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→ Diagnóstico.
Decidi ir no psiquiatra hoje. Falei tudo que eu sentia - na verdade, não falei nem metade, mas - e recebi a incrível notícia que tenho transtorno bipolar e síndrome do pânico. Eu já sabia... enfim, agora vou ter que tomar remédios. Espero que isso realmente me ajude.
→ Ataque de pânico.
![]() Não sei porque criei isso. Na verdade, fiquei meio obcecada por um blog que eu achei, de uma menina daqui. Eu me identifiquei. E ela disse que escrever aqui ajudava. Não, nunca conversei essa menina, muito menos sei quem é realmente... mas vou acreditar nela. O que custa tentar? Digo, não tem como piorar. Bom, ontem eu fiquei extremamente nervosa e eufórica, e eu sabia que ia acontecer algo. Quando fico nesse estado, é quase um alerta. Comecei a suar, sentir um calor horrível na hora de dormir. Ouvi um barulho de goteira insuportável. Daí veio a tremedeira. Só consegui pensar: Eu vou morrer. Saí desesperada atrás de um estilete, mas eu estava tão desnorteada que nem sabia o que estava fazendo. Caí na cama, de novo. Eu tremia tanto que não tinha o que fazer a não ser fechar os olhos e esperar... mas eu estava muito, muito eufórica pra isso. Eu queria levantar dali e fazer alguma besteira. Mas eu não consegui. Me conformei e pensei: vou esperar eu morrer. Como isso parece patético e DOENTE agora. Ontem foi real. Eu sou louca? Provavelmente. Tenho medo de consultar um psiquiatra e descobrir que sim, mas não tenho escolha. Eu acho que preciso parar de ficar depressiva à toa. Tipo, não é como se as pessoas realmente se importem comigo, então porque eu preciso me preocupar tanto? Eu queria apagar um monte de coisa da minha vida. Eu queria me isolar, agora. O que de ruim poderia acontecer comigo trancada no meu quarto?? Eu preciso de segurança. E ver o mundo só da minha janela. Pois é. Estou incapaz de lidar com emoções fortes. |
bang!
→ N., 17. Complexa e bipolar.
Síndrome do pânico. Depressão, relacionamentos frustrados, más escolhas, remédios para uso recreativo.
Extremista, intensa. Fracasso.Se esse mundo fosse só meu, tudo nele era diferente. Nada era o que é porque tudo era o que não é, e também tudo que é, por sua vez, não seria. E o que não fosse, seria. |